
PROJECTO CAP HORN
Navegar até ao Cabo Horn num caiaque de mar, sem assistência. Foi este o desafio louco que seis caiaqueiros se propuseram no inverno passado. 40 anos após a primeira expedição, estão a remar na esteira dos pioneiros e a enfrentar um cabo mítico em condições meteorológicas extremas - tempestades, icebergues, comboios de ondas com vários metros de altura, ventos fortes que sopram por vezes a mais de 180 km/h e temperaturas negativas.
Os seis canoístas realizaram um filme dos 500 km que percorreram em 17 dias de total autonomia: "Projeto Cabo Horn". O caiaqueiro e videógrafo Boris Doye conta-nos tudo sobre a aventura e como utilizaram o seu smartphone CROSSCALL ACTION para enfrentar o cabo mais perigoso de todos.
BORIS, FALA-NOS SOBRE ESTA EXPEDIÇÃO "PROJECT CAPE HORN
O Cabo Horn é o cabo mítico que fascina todos os marinheiros com as suas paisagens e condições especiais. Em dezembro de 2017, 6 de nós, canoístas, partimos com o plano de circum-navegar o Cabo Horn de ilha em ilha. Remámos seguindo as pegadas da primeira expedição americana em 1977, mas desta vez com pouca ou nenhuma assistência. O exército chileno exigiu que tivéssemos um barco a seguir-nos, mas nós fingimos que ele não estava lá.
Passámos 17 dias e remámos 500 km em total autonomia com barcos que pesavam até 80 kg. É justo dizer que passámos um mau bocado! As condições climatéricas foram muito difíceis e afectaram o nosso moral. Para além dos icebergues, tivemos tempestades com ondas que podiam atingir vários metros de altura, correntes fortes, temperaturas entre -5°C e 5°C, ventos de 50 km/h em média e de 180 km/h no máximo. Em suma, foi um espetáculo!
COMO UTILIZOU AACTION DURANTE A EXPEDIÇÃO?
Para além de um router que nos guiava por telefone via satélite e dos nossos mapas em papel, tínhamos descarregado todas as cartas náuticas na aplicação Navionics antes de partir. Orientámo-nos apenas activando o modo GPS. Fizemos pontos de controlo regulares ao longo do dia para cruzar as informações e ver onde estávamos em relação às nossas rotas. Lá, o tempo muda em 10 minutos e há fenómenos que não se podem prever. Por isso, é tão útil ter um GPS de alto desempenho para se poder orientar no meio de um nevoeiro ou abrigar-se numa enseada quando chega uma tempestade. Isto já aconteceu em mais do que uma ocasião.
O telemóvel esteve sempre no bolso do nosso colete salva-vidas, esteve constantemente na água do mar e não vacilou. Equipámo-lo com um casco flutuante, o que é muito prático quando se anda de caiaque no mar, e estamos muito satisfeitos com ele. Em termos de autonomia, carregámo-lo de dois em dois dias com os nossos painéis solares.
Tivemos alguns problemas com o exército chileno, que não parava de nos inspecionar. Por isso, guardámos todos os nossos documentos na aplicação Drive para lhes mostrar quando vinham fazer um controlo...
Também utilizei oACTION em grande parte para fazer o filme. Gravei os sons e as vozes dos canoístas com um microfone ligado ao telefone nos seus coletes.
Para fotografias aéreas, costumava pilotar o meu drone [DJI Mavic Air] com o telemóvel. O ecrã grande é muito prático, a bateria dura mais tempo e o facto de ser à prova de água é muito fixe.
EM FOTOS






